Programa Antártico Brasileiro

O que faz
O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) realiza pesquisas científicas na Antártica e estuda as mudanças ambientais globais. É um programa gerido pelos ministérios do Meio Ambiente, das Relações Exteriores, da Ciência e Tecnologia, das Minas e Energia e da Defesa, além do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 
Divulgação/Marinha do Brasil
'Almirante Maximiano' e 'Ary Rongel'
são navios utilizados pelo Proantar


 Estrutra
Os trabalhos do Brasil na Antártica são realizados numa estação chamada Comandante Ferraz, localizada na Baía do Almirantado. Pesquisadores e militares que dão apoio à pesquisa e fazem a manutenção da estação chegam a ela pelo navio Ary Rongel, que sai do Rio de Janeiro anualmente. Também é possível viajar de avião para o local em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). No inverno, a FAB realiza voos de apoio para o transporte de material e equipamentos, que são lançados de paraquedas e reabastecem a Estação Comandante Ferraz. Os militares retornam ao Brasil depois de um ano, com equipamentos, amostras coletadas e o lixo produzido pelos brasileiros na Antártica.
Histórico
A Antártica é uma reserva natural dedicada à ciência e à paz, conforme estabelecido pelo Protocolo ao Tratado da Antártica para Proteção ao Meio Ambiente, que entrou em vigor em 1998. Conhecido como Protocolo de Madri, o documento proíbe que os recursos minerais do continente sejam explorados economicamente até 2047, além de estabelecer procedimentos que devem ser seguidos na execução de pesquisas científicas: não coletar ovos, animais ou plantas, colocar o lixo no lugar certo e não levar para a Antártica seres estranhos a seu ecossistema.
Antes do Protocolo de Madri já existia o Tratado da Antártica, em vigor desde 1961, que proíbe atividade militar, explosões nucleares e depósito de lixo radioativo na área abaixo do paralelo 60° sul. Essa região é dedicada a fins pacíficos e de pesquisa científica. Os países que têm atividade no continente se consultam antes de explorá-lo, para que ele não se torne alvo de disputas internacionais. O planejamento e a execução de atividades nessa área devem avaliar o impacto negativo sobre o ecossistema local, procurando evitá-lo ao máximo. A princípio, o tratado foi assinado por 12 países, que na época possuíam empreendimentos na Antártica. O Brasil aderiu a ele em 1975.
O Brasil como destaque
O Brasil tem se empenhado em seguir as diretrizes estabelecidas no Protocolo de Madri. O trabalho de manejo ambiental na Estação Comandante Ferraz inclui o tratamento de dejetos e a retirada de todo o lixo produzido, que é enviado ao Brasil. O país também apresentou, com a Polônia, uma proposta para considerar a Baía do Almirantado como a primeira Área Antártica Especialmente Gerenciada (AAEG), que tem o objetivo de assegurar o planejamento e a coordenação das atividades em uma área específica, levando em conta as possíveis interferências e minimizando o impacto ambiental no local.

Fonte:
Ministério do Meio Ambiente

CNPq



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